quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Susto (?) (?) ou Psicose (?)

Lá por terça-feira, eu em minha triste sina e "via crusis" (escrevi certo??) indo para Porto Alegre, mas fazendo toda a boa e velha baldeação para economizar dinheiro, levei um senhor de um susto. Estava eu, no ônibus da Companhia de Transportes Ci - Tral - que ademais devia se chamar Da Colônia - sentado bem ao fundo do ônibus.
Eu mais parecendo um muambeiro vindo do Paraguai, sentei ao lado de um senhor de basttttttttaaaaaaaante idade (creio eu!). Eu bem na minha (morrendo de sono após sair do trabalho), já estava dando as senhoras pescadas costumeiras.
O "tiozinho" mas que de repente,começou a falar sozinho. Eu me assustei, pensei que ele já estava falando com os espíritos ou coisa assim, mas não, estava puxando papo comigo. Em toda a minha boa educação, dei papo pro tiozinho (risos). Acho que ele falava tão alto, mas tão alto, que as pessoas do ônibus viravam pra ver quem era. Eu imediatamente ficava que era um pimentão (lógico).
Ele falou sobre coisas de como a terra estava poluída (?), de como as coisas estava começando (?) a ficar difíceis e como a grama (?) representava o auge da Mãe Natureza (??????). Eu simplesmente balançava a cabeça acenando que sim, claro e lógico, poruqe, como minha mãe dizia:

- "De louco, nós não devemos discordar".

MAs sabe, acho que ele não era louco. Estava apenas sentindo falta de atenção e de alguém que converse com ele. E claro, eu fui o premiado. Apesar do desconforto da situação, analisando criticamente , vejo como os amigos são importantes para nós. Mesmo que alguns se vão depois de certa idade e de certas incertezas e intrigas que o Destino(?) faz conosco, é sempre bom procurar se enturmar ou conhecer alguém novo. Claro, não numa situação inusitada como essa.
Nessas horas eu dou mais valor para quem me rodeia. Mesmo sendo meu inimigo, é sempre bom ter alguém por perto, mesmo para quebrar o pau.

domingo, 26 de outubro de 2008

Cara de bunda e outras loucuras








Bem, faz tempo que não me dirijo ao meu blog para postar. Esta semana eu estava meio confuso ao que e como postar algumas coisas que estão acontecendo em minha vida.


Passei a semana toda com uma cara de bunda devido ao acúmulo de problemas relacionados com a minha família, mas mesmo assim não desanimei por completo. Alguns revezes andaram acontecendo como o carro do meu pai estragando, entre outros.


Eu estava até mesmo em meio de uma crise existencial: Onde é que iria parar do jeito que eu estava levando a minha vida. Sozinho? Controlado pelos pais?Estudando para o doutorado? Me matando de trabalhar? Levando a vida na moleza? Sacrificando a minha vida em prol de todos? Já não sei mais.


Talvez agora o adolescente rebelde que saiu de casa caiu na real e viu a besteira que fez, mas já é tarde. Ah! se eu pudesse voltar atrás. Voltaria???
A minha cara de bunda se arrastou até sexta-feira. Até que sábado passou devido a minha mudança de ares saindo dos "campo bom" indo pra Nh e Sl.
Durante o finzinho da tarde de sábado, a Carol me mandou uma mensagem me perguntando se eu queria ir para a República de Madras em Porto Alegre. E imaginem se eu recusei.....sahushua...sim eu fui... fui e sabe, nem liguei pra pai e mãe pq não tava afim, apesar do tempo estar chuvoso a pista molhada......
No fim das contas, estava muito bom mesmo. cada loucura, desde invadir um posto de gasolina poruqe estávamos perdidos, parar o carro num boteco para perguntar onde era a Av. Garibaldi, além de a Ale sentar na cabeça de uma menina no elevador do shopping total, eu quase cair de costas quando a porta do elevador abriu (pq era elevador de duas portas) além de correr na chuva e depois perguntarmos para o segurança:




- Tu podes me dizer onde fica o Portão 1 do Madras?


- Sim, mas esperem alí a onde vocês saíram para um rapaz apanhar vocês de guarda-chuva.




Sim, micos totais e loucuras totasi, além de blackouts totais.




Adorei as loucuras.....talvez era isso que eu precisava um pouco. Um pouco de aventura- como diria meu sábio amigo Jonathan da facul. Ah se meus pais soubessem....ccomo diria Oscar Wilde:"...... a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."


domingo, 12 de outubro de 2008

Desastradice aguda pós-traumática.



Foi-se mais uma semana de trabalho e aulas. Graças ao meu Grandioso Deus, passou os Graus As. As piores provas, como de praxe, foram o do meu pai e do Professor de Relações Internacionais. Poxa! Os caras se puxam !

Estive na quarta-feira na Expocargo 2008, com o pessoal da faculdade. Como sendo quase uma regra, paguei mico....ÓBVIO....

Estávamos saindo da feira por uma das portas principais e, entre elas, tinha uma espécie de cinzeiro que fica no chão. Bem, eu como minha "desastradice aguda pós-traumática", tropecei e meio que chutei o cinzeiro para frente, levando consigo os cigarros que estava dentro. Todo mundo olhou para mim e eu tive que soltar uma piadinha..:]

"Eu só queria levá-lo de lembrança para casa!" - Isso que depois fiquei com a cara que era um pimentão vermelho.

Acontece. Não me apego a este tipo de coisa.


Curso de Inglês: Tivemos também o Spelling Bee, e a Carol foi de abelhinha. hsuahsuahsua ...muito legal a fantasia dela. Ainda, ficamos em segundo lugar na disputa por salas, ficando atrás somente da sala da Inglaterra, que se esmeraram bastante também. A nossa, contudo, também esmeraram bastante, até bandeirinhas de São Jão tinham na sala. Claro, com as cores da bandeira de Vancouver.


Estas foram as notícias até o momento.

sábado, 4 de outubro de 2008

Um conto Maquievelista na Terra Brasillis


Caros leitores deste blog:
Não, este não é nem um amigo meu. Mas, é um homem que deveríamos olhar de perto as suas atitudes e suas obras. Este "cara" chama-se Nicolau Maquiavel e escreveu diversos livros; mas o que mais marcou a história da filosofia política é O Príncipe.
Estou escrevendo este texto e a seguir o conto, porque estamos na reta final da campanha política para a escolha dos prefeitos de nossa cidade e também porque estou fazendo meu trabalho da faculdade sobre as obras deste homem, analisando criticamente todas as suas frases que marcaram uma Itália.
Devemos prestar atenção ao que nossos políticos, do Beto Rigotti ( que minha amiga Carol teceu um comentário bastante interessante sobre a política também) ao nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Leiam este livro com "olhos políticos", tentando resgatar o que Maquiavel está tentando dizer e "linkar" com a política do brasil, bem como a política mundial.
Um abraço para todos e que a força esta com vocês. Não esqueçam de ler o conto abaixo!
Um Conto Maquiavelista na Terra Brasilis
Por Eric Samuel Decussatti
Passa em nossas cabeças que as atitudes dos nossos Príncipes (representantes políticos) são pessoas de bem, de boa índole e bom para com o povo. Não desmerecendo os políticos que são realmente, devemos ver o que realmente os motiva.
O que todos devem saber é que todos ele são bom maquiavelistas, assim como nós também somos quando assim precisamos. Maquiavelistas ou maquiavélicos não no sentido vil, mas no sentido de calcular os seus passos, saber o que falar e como agir em determinada hora.
O nosso país está repleto de exemplos maquiavelistas no govero político. Se eles leram o livro do homem que recebeu este significado no dicionário brasileiro, sabem muito bem do que falo.
Vejamos um exemplo: o nosso atual presidente. Saído do meio do povo, eis que se aproveitou de sua condição ( fortuna) e com um pouco de sorte e merecimento (virtu), galgou cargos na política até chegar onde chegou.
Maquiavel falou sobre este tipo de pessoa:
(...) " começam a firmar a reputação de um dos seus, e fazem-no príncipe para que, à sua sombra, possam saciar seu apetite......(...)....põe-se a prestigiar um homem e aclama-lo príncipe para que este o proteja...."
Sim, o presidente veio do meio de onde bem conhecemos. Lutou ao lado do seus para adquirir os direitos cabíveis e assim, foi escolhido e aclamado para satisfazer a vontade dos seus patrícios. Este tipo de governo que se tem, não não se limita em Brasilis, mas seus vizinhos também. E quanto a este tipo de governo, são os que mais perduram.
Perduram pois o povo em sua maioria está do lado de seu representante. "Il Principato civili" dura muito mais quando há um mártir que o representa.
Em Brasilis, as coisas que ouvimos antes que a própria virtu e a própria fortuna fizessem que o presidente caísse tanto nas graças do povo bem como nas graças das elites, foram esquecidas. Por que? Pela simples razão de o povo ter memória curtíssima e também por uma estratégia muito bem usada. Em escândalos como alguns de longa e extensiva memória se lembram, foram adotadas medidas cautelares para que o povo se aquietasse, devido aos males que seu "príncipe" havia exposto e que provavelmente (ou não), havia praticado. Adotada estas medidas para que o povo esquecesse das coisas vis que os ajudantes do príncipe havam feito e também por sua suposta participação, o mesmo utilizou-se de um golpe fulminante utilizado por muitos que querem alcançar o domínio de um principado:
"(...) O mal, portanto, deve fazê-lo de um jacto, de modo a que a fugacidade do seu acre sabor faça fugaz a dor que ele traz. O bem, por contrário, deve-se concedê-lo pouco a pouco, para que seja melhor apreciado o seu gosto."
Pois bem, foi o que aconteceu. Depois disso, os benefícios incalculáveis vieram fazer parte para o povo comum, que este, esqueceu-se do que havia acontecido.
Em províncias de Brasilis, isso também já ocorreu. Em uma pequena cidade, o seu condottiere eliminou os médicos que trabalhavam ali, isso revoltou o povo que o havia eleito. Este homem usurpou a mesma ideologia maquiavelista: logo após, construiu escolas, arrumou estradas para que o povo visse que ele não é este ser vil. Este homem tornou-se referência na política local. Provavelmente, este leu Maquiavel.
O conselho que este humilde e jovem leitor desta obra fica:
Escolha muito bem que vai o representar, olhe seu histórico, não esqueça o que ele fez no passado, pois, a responsabilidade de tê-lo posto como seu representante lá, é sua! Leia, informe-se, veja como esta pessoa age. Se este lhe parecer bom vote nele. Se o amanhã o tornar perverso, derrube-o.